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Isabel de Aragão e espiritismo: conheça a biografia da rainha médium

Conhecer a biografia de Isabel de Aragão é um bálsamo para a alma.

Trata-se de uma médium que realizou grandes obras e levou alento a inúmeros corações aflitos e sem esperança.

Por isso, vamos contar neste artigo um pouco de sua história e importância.

Acompanhe até o final!

Isabel de Aragão, a rainha santa

Isabel de Aragão, carinhosamente chamada de rainha médium ou rainha a serviço do bem, teve sua vida dedicada à caridade.

Foi rainha consorte de Portugal, casou-se com o rei D. Diniz e foi reconhecida como fazedora de milagres.

Recebeu a benção pelo papa Leão X em 1516.

Além disso, em 1625, foi canonizada pelo papa Urbano VIII.

História de Santa Isabel: quem foi Isabel de Aragão?

Para compreender melhor quem foi Santa Isabel, é fundamental conhecer sua história e a maneira como ela foi capaz de cumprir sua missão com persistência e caridade.

Sua educação foi diferente das outras meninas de sua época, e ela foi incentivada a estudar e exercer sua posição na sociedade.

Dessa forma, além de ser alfabetizada, Isabel aprendeu a falar várias línguas e também aprendeu a governar.

Acompanhe a seguir um pouco da trajetória da rainha santa.

Onde nasceu Isabel de Aragão?

Isabel nasceu no dia 4 de janeiro de 1271, no Palácio de Aljaferia, em Saragoça, Espanha.

Seus pais eram D. Pedro III e D. Constança de Hohenstaufen.

Ela não se atraía às demonstrações de riquezas, preferia portar-se sempre com muita simplicidade.

Seu caráter voltado à prática da caridade e sua boa aparência atraíram admiradores.

Ainda aos 12 anos, foi pedida em casamento por três príncipes.

Seus pais escolheram D. Diniz, embora a pretensão de Isabel fosse ingressar em um convento.

Isabel e as obras de caridade

A rainha santa ficou conhecida em decorrência de sua caridade.

Auxiliou os pobres e enfermos, sustentou inúmeros asilos, creches e cuidou pessoalmente dos leprosos que residiam no reino.

Além disso, ela foi fundadora do Hospital dos Inocentes em Santarém, além de ter construído o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra.

Também ergueu o Mosteiro Cisterciense de Almoster e o Santuário do Espírito Santo, em Alenquer.

Após a morte de seu esposo, em 1335, Isabel abriu mão de seu título de nobreza e doou toda a sua riqueza para as obras de caridade.

Ingressou na Ordem Terceira Franciscana e dedicou o restante de sua encarnação em prece, pobreza e caridade.

Vida religiosa

Isabel de Aragão foi uma católica dedicada desde a sua infância.

Ainda criança, fazia orações e jejuns.

Sua obra voltou-se à prática dos ensinamentos do Cristo.

Qual foi o milagre de santa Isabel?

De acordo com as palavras de Isabel, Deus tornou-a rainha para dar-lhe meios de distribuir esmolas.

Em decorrência de sua benevolência e disposição para ajudar, não demorou a ser criada uma ideia de santidade ao seu redor e diversos milagres de cura foram atribuídos a ela.

Seus feitos eram registrados em Cartório e assinados por testemunhas dos casos apresentados.

Dizia-se que ela foi responsável pela recuperação de leprosos, fez com que uma criança cega começasse a enxergar e promoveu a cura de graves ferimentos de um criado.

Isabel de Aragão e Espiritismo

Embora não fosse praticante do Espiritismo, que foi codificado por Allan Kardec em 1857,  Isabel de Aragão é um espírito que colocou em prática sua missão de cura e caridade.

Sua vida demonstra os princípios da doutrina sendo colocados em prática.

A caridade é a maneira mais sábia de conquistar a evolução espiritual, uma vez que é o ensinamento primordial de Jesus.

Dar ao outro o que há de mais precioso em si, essa foi a vivência da rainha santa.

Ela foi capaz de levar cura, esperança e amparo para diversas pessoas que tiveram a benção de seu auxílio.

Dedicou toda sua vida no trabalho da caridade, abrindo mão até mesmo de suas riquezas para viver a caridade em tempo integral.

Reencarnações de Isabel de Aragão

Isabel de Aragão não reencarnou após sua última experiência como rainha santa.

Atualmente, dedica-se ao resgate dos espíritos que se encontram nas regiões umbralinas.

Promove amparo e acolhimento para aqueles que se mostram preparados e dispostos a dar um passo adiante no caminho da libertação espiritual.

Isabel de Aragão e Chico Xavier

Em 1977, o médium Chico Xavier fez o relato acerca do encontro que tivera com Isabel no ano de 1927.

Segundo ele, dois dias após sua primeira manifestação de psicografia (8 de julho de 1927), durante suas preces noturnas, viu seu quarto iluminar-se e as paredes refletirem uma luz cor lilás prateado.

Chico estava ajoelhado, hábito adquirido no catolicismo.

Quando abriu seus olhos, vislumbrou perto de si uma senhora de presença agradável que tornava o ambiente iluminado.

Nesse momento, o médium tentou fazer a ela um cumprimento, contudo não teve forças para manter-se de pé e involuntariamente ajoelhou-se diante dela.

Isabel observou atenta a imagem de Nossa Senhora do Pilar que ele guardava em seu quarto e falou com ele em castelhano.

Chico não conhecia esse idioma, porém foi capaz de compreender toda a mensagem transmitida.

Acompanhe o relato do médium sobre o diálogo.

“— Francisco, disse Isabel pausadamente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, venho solicitar o seu auxílio em favor dos pobres, nossos irmãos.

A emoção possuía minha alma toda, entretanto pude perguntar-lhe, embora as lágrimas cobriram o meu rosto:

— Senhora, quem sois vós?

— Você não se lembra agora de mim, no entanto sou Isabel de Aragão.

Eu não conhecia senhora alguma que tivesse esse nome e estranhei o que ela dizia.

Entretanto, uma força interior me continha, e calei qualquer comentário em torno de minha ignorância. Mas o diálogo estava iniciado, e indaguei:

— Senhora, sou pobre e nada tenho a dar. Que auxílio poderei prestar aos mais pobres do que eu mesmo?

Ela disse:

— Você auxiliará a repartir pães com os necessitados.

Clamei com pesar:

— Senhora, quase sempre não tenho pão para mim. Como poderei repartir pães com os outros?

A dama sorriu e esclareceu-me:

— Chegará o tempo em que você disporá de recursos.

Você vai escrever para as nossas gentes peninsulares e, trabalhando por Jesus, não poderá receber vantagem material alguma pelas páginas que produzir.

Por isso, vamos providenciar para que os Mensageiros do Bem lhe tragam recursos para iniciar a tarefa. Confiemos na bondade do Senhor!

Em seguida a dama afastou-se, deixando meu quarto em plena escuridão. Chorei de emoção, para mim inexplicável, até o amanhecer do dia seguinte.

Cerca de quinze dias depois, estava eu nas preces da noite, quando me apareceu um senhor vestido de roupa branca; por intuição, notei ser um sacerdote.

Saudei-o com muito respeito, e ele me respondeu com bondade, explicando-se:

— Chico, fui no século XIV um dos confessores da Rainha Santa, D. Isabel de Aragão, que se tornou esposa do rei de Portugal, D. Dinis.

Ela desenvolveu elevadas iniciativas de beneficência e instrução nos dois reinos que formam a conhecida Península na Europa e voltou ao mundo espiritual em 4 de julho de 1336.

Desde então, protege todas as obras de caridade e educação na Espanha e Portugal.

Foi ela quem o visitou há alguns dias, nas preces da noite, e prometeu-lhe assistência.

Isabel me recomenda dizer que não lhe faltarão recursos para a distribuição de pães aos necessitados. Meu nome, em 1336, era Fernão Mendes.

Confiemos em Jesus e trabalhemos na sementeira do bem”.

Vídeos espíritas sobre Isabel de Aragão

Acompanhar outros conteúdos que abordam a história de Isabel de Aragão é uma ótima maneira de ampliar os conhecimentos sobre sua trajetória.

Dessa forma, somos inspirados a buscar ações pautadas na reforma íntima.

Confira, a seguir, conteúdos edificantes sobre a rainha médium.

Rainha Santa de Portugal, por Divaldo Franco

No conteúdo a seguir, Divaldo Franco discorre acerca da vivência de Isabel.

Explica a importância de suas obras e o seu significado para aquele que deseja progredir e ser fonte de amparo ao próximo.

A oportunidade de trabalho no bem sempre aparece ao indivíduo que está pronto para encarar as consequências dessa responsabilidade.

Isabel teve coragem e fé, abdicou do próprio conforto para dedicar-se à atuação na caridade.

Assista:

 

Ternura e Amor de Isabel de Aragão, por Haroldo Dutra Dias

No vídeo abaixo, Haroldo Dutra Dias nos inspira ao relatar a ternura e o amor de Isabel de Aragão.

Suas virtudes são demonstradas como forma de inspirar os outros seres a buscar um caminho dedicado ao trabalho no bem.

Assista:

 

Conclusão

Como vimos, a relação entre Isabel de Aragão e Espiritismo é íntima e reflete a prática dos principais ensinamentos da doutrina.

A médium foi capaz de demonstrar com carinho e ternura que é possível ter uma vida direcionada ao bem e conceder seus benefícios em privilégio dos mais necessitados.

A dedicação da vida para ser fonte de esperança ao outro é algo admirável e que deve ser levada em conta no momento das nossas tomadas de decisão.

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