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Glândula pineal e Espiritismo: qual a relação com a mediunidade?

Glândula pineal e Espiritismo

Você conhece a relação entre glândula pineal e Espiritismo?

Talvez ainda não tenha estudado o assunto com mais detalhes, mas é possível que já tenha ouvido falar ou visto alguma imagem do terceiro olho.

Então, já vale saber que, para os espíritas, a glândula pineal representa essa terceira visão.

O Espiritismo trouxe informações importantes sobre o tema, ainda que a medicina caminhe em passos lentos com relação aos estudos do órgão.

Neste conteúdo, vamos abordar o que se sabe dela em relação ao nosso corpo e, principalmente, à espiritualidade.

Siga acompanhando!

O que é glândula pineal no Espiritismo?

O que é glândula pineal no Espiritismo?

Antes mesmo de o Espiritismo ser codificado por Allan Kardec, a glândula pineal já era associada à espiritualidade pela filosofia.

René Descartes (1596-1650), um importante filósofo, físico e matemático da Idade Moderna, defendia a ideia de que a glândula pineal é a sede da alma.

Para ele, portanto, o órgão tem funções transcendentes.

A Doutrina Espírita, da mesma forma, legitima esse conceito.

Segundo os estudiosos espíritas, a glândula pineal é o agente que permite a comunicação do mundo físico com o espiritual.

Sobre a glândula pineal

Sobre a glândula pineal

Deixando um pouco de lado o sentido de morada da alma, vamos tratar por ora da glândula pineal como um elemento do nosso organismo.

É importante explicar que a glândula pineal recebe outras nomenclaturas.

O órgão também costuma ser chamado de epífise cerebral ou neural.

O que é glândula pineal?

Para compreender o que é a glândula pineal, primeiramente, precisamos entender o que são as glândulas de modo geral.

Pois bem, as glândulas são responsáveis pela liberação de substâncias.

Elas são formadas por tecido epitelial do tipo glandular e podem ter uma ou mais células.

No caso das pluricelulares, há dois tipos básicos: as glândulas exócrinas e as endócrinas.

As exócrinas secretam as substâncias em cavidades de órgãos ou na superfície do corpo.

Já as endócrinas lançam secreções nos vasos sanguíneos.

Essas substâncias liberadas pelo sistema endócrino são chamadas de hormônios.

A glândula pineal é uma das glândulas endócrinas.

Ela tem o formato de uma pinha, com dimensões de 5 por 8 mm, peso de aproximadamente 150 mg e coloração vermelho-acinzentada.

O principal hormônio produzido pela glândula pineal é a melatonina, derivada da serotonina.

Esta substância age na regulação do sono, no sistema imunológico e no sistema nervoso central.

A localização da glândula pineal

A glândula pineal fica localizada no diencéfalo, entre o hemisfério cerebral direito e o hemisfério cerebral esquerdo.

Portanto, situa-se no centro do cérebro, na altura dos olhos.

Nas imagens abaixo, é possível visualizar a localização da glândula pineal (elemento destacado na cor vermelha):

localização da glândula pineal

Fonte: Biologia Net 

qual é a localização da glândula pineal

Fonte: GPA Brasil 

Qual a função da glândula pineal?

A essa altura, você deve estar se perguntando: “Afinal, para que serve a glândula pineal?

Como vimos, ela é responsável pela produção da melatonina.

Ela interage com o ritmo circadiano, ou seja, influencia o nosso relógio biológico, uma vez que atua diretamente no equilíbrio do sono.

Além disso, a glândula pineal também está ligada à reprodução entre os mamíferos.

Glândula pineal e espiritualidade

Glândula pineal e espiritualidade

Agora que abordamos a glândula pineal dentro da visão científica, podemos evoluir no assunto e expor a relação desse órgão com a espiritualidade.

Na introdução deste conteúdo, mencionamos que a epífise é chamada pelos espíritas de terceira visão.

Este conceito de terceira visão se deve ao fato de que a glândula ser constituída de estruturas celulares iguais à da retina.

Assim, a glândula é capaz de captar a luz e transformar essas ondas em informações para o nosso cérebro, ou seja, em imagens.

Diversas religiões e correntes filosóficas acreditam que a epífise é o órgão que possibilita a comunicação com o mundo espiritual, já que desperta substâncias neurotransmissoras que estimulam as atividades física e mental.

Dentre elas, o Espiritismo.

Ainda que Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, não tenha explanado sobre o tema – até mesmo porque a epífise não era objeto de estudo da época -, a crença de que a glândula pineal é a glândula da vida mental é sustentada por informações da bibliografia espírita confiável, como o Espírito André Luiz, quando se referenciou à ela, através da mediunidade de Chico Xavier.

Falaremos mais sobre isso adiante.

Glândula pineal e mediunidade

anatomia pineal

Parte do cérebro onde a glândula pineal está localizada.

Além de a glândula pineal ser o ponto de ligação entre o corpo e o espírito, ela também exerce a função de canalização espiritual.

Ou seja, a epífise viabiliza a mediunidade.

É importante ressaltar, no entanto, que essa é uma visão espiritualista do órgão.

Cérebro e mediunidade

Há algum tempo, a ciência estuda o cérebro humano de médiuns para compreender as alterações neurológicas durante o transe.

Ainda que os cientistas buscam maiores evidências científicas sobre a mediunidade, os estudos recentes mostram que acontecem movimentações cerebrais específicas durante as manifestações paranormais.

Um desses estudos foi realizado pela Universidade Thomas Jefferson, dos EUA, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP).

Com a utilização de tomografia, os pesquisadores mapearam o cérebro de dezenas de médiuns durante sessões de psicografia.

Eles constataram que há uma diminuição do fluxo sanguíneo em algumas partes do órgão, como o hipocampo esquerdo, o giro temporal superior direito e regiões do lobo frontal.

Essas regiões estão relacionadas ao raciocínio, ao planejamento, à linguagem e à capacidade de solucionar problemas.

Sendo assim, para a ciência, a baixa atividade cerebral indica falta de foco e perda da autoconsciência.

André Luiz e a Epífise

Chegou o momento de relatarmos o conhecimento adquirido do mundo espiritual sobre a epífise.

Quem nos trouxe grandes ensinamentos relacionados à glândula pineal foi André Luiz, que teria sido um médico em sua última encarnação.

O espírito, que se comunicava frequentemente com Chico Xavier, fez revelações importantes em relação à epífise que os cientistas ainda não haviam identificado na época, como, por exemplo, a ligação da glândula pineal à produção de melatonina.

A descoberta da medicina que confirmou essa característica só aconteceu em 1958, mais de um década depois da revelação de André Luiz.

Ele também associou a epífise à saúde mental, e só recentemente os estudos científicos fizeram essa conexão.

Há ainda outras informações dadas pelo espírito cujas evidências científicas só surgiram anos mais tarde.

Missionários da Luz (Chico Xavier)

Todas essas antecipações sobre a glândula pineal foram apresentadas por André Luiz no livro Missionários da Luz, psicografado por Chico Xavier e publicado em 1945.

O espírito dedicou um capítulo inteiro para tratar da epífise.

Veja só esse trecho em que André Luiz define o órgão:

“É a glândula da vida mental. Ela acorda no organismo do homem, na puberdade, as forças criadoras e, em seguida, continua a funcionar, como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre.”

Ele também conta como a glândula pineal se manifesta nos médiuns:

“Enquanto o nosso companheiro se aproveitava da organização mediúnica, vali-me das forças magnéticas que o instrutor me fornecera, para fixar a máxima atenção no médium. Quanto mais lhe notava as singularidades do cérebro, mais admirava a luz crescente que a epífise deixava perceber (…). Examinei atentamente os demais encarnados. Em todos eles, a glândula apresentava notas de luminosidade, mas em nenhum brilhava como no intermediário em serviço.”

O livro Missionários da Luz, além de abordar a epífise, apresenta diversos aspectos peculiares relacionados à vida espiritual.

É, portanto, uma leitura essencial da bibliografia espírita.

Como ativar a glândula pineal?

Ao ler o título deste tópico, você pode ter pensado: “Afinal, por que estimular a glândula pineal?”.

Bom, vamos começar por aí.

Há algumas razões para trabalhar o órgão.

Você pode querer, por exemplo, melhorar o seu sono ou aumentar o nível de serotonina em seu organismo.

Mas, talvez, o seu objetivo seja desenvolver a consciência psíquica e a mediunidade.

Em todos esses casos, a epífise precisa ser ativada.

É importante compreender que a glândula pineal é sensível à luz.

A baixa exposição, por exemplo, é recomendada para quem pretende dormir melhor.

Já a alta exposição é ideal para aumentar a serotonina e propiciar energia para realizar as atividades do dia a dia.

Agora, com relação à espiritualidade, há algumas práticas que podem ser adotadas para estimular a epífise:

Yoga, meditação e massagem na região dos olhos, especificamente entre as sobrancelhas, são algumas opções.

Algumas músicas também costumam ajudar.

O som para ativar a glândula pineal deve entoar tons mais graves.

Os exercícios de relaxamento são, em suma, o ponto-chave para destravar suas potencialidades.

Isso porque ajudam a elevar a vibração para conexão com a outra dimensão.

Vídeos espíritas sobre a glândula pineal

Qual seria a relação da glândula pineal e a mediunidade? Por Jorge Elarrat:

 

Divaldo Franco explica a relação entre glândula pineal e mediunidade:

 

Conclusão

Neste conteúdo, vimos a relação entre glândula pineal e Espiritismo.

A epífise – ou terceiro olho (como também é chamada pelos espíritas) – representa a ligação entre o mundo físico e espiritual.

A função do órgão foi explicada pelo espírito André Luiz antes mesmo de ser desvendada pela medicina.

A glândula pineal, portanto, além de ser importante para regular o funcionamento do corpo humano, é também um canal essencial para a mediunidade.

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4 comentários em “Glândula pineal e Espiritismo: qual a relação com a mediunidade?”

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