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Autismo e Espiritismo: qual é a visão espírita sobre o Autismo?

autismo espiritismo

Qual relação do autismo e espiritismo? Compreenda essa questão no artigo a seguir.

Múltiplos são os dramas do ser humano diante da realidade da alma imortal; conhecer os antecedentes que o levam a ter uma experiência diferente da dos outros também é uma ferramenta de consolo para a luta constante que realiza para a construção de si mesmo.

O autismo é um desses dramas que, nesta época, está tocando várias famílias e levando-as a profundas dúvidas sobre o motivo da condição de seus filhos ou parentes.

O Espiritismo, como sempre esclarecedor, nos dá uma luz sobre essa condição e nos ajuda a compreender as causas que vão além da vida atual.

O que é autismo?

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É enquadrado dentro dos transtornos do neurodesenvolvimento e é caracterizado por alterações relacionadas à comunicação e interação social, bem como porque a pessoa apresenta interesses fixos e comportamentos repetitivos.

O autismo é uma condição, isto significa que estará presente ao longo da vida da pessoa, também pode ouvir o termo espectro autista ou TEA (Transtorno do Espectro Autista), isto porque pode manifestar-se de várias formas e que cada pessoa dentro da condição de autismo é diferente uma da outra, embora compartilhem o mesmo diagnóstico.

Um dos motivos que tornam complexo o diagnóstico do autismo é justamente a diversidade de manifestações.

O autismo aparece como uma falta de manifestação da linguagem social e empática, o que dificulta o desenvolvimento normal dos indivíduos, entre os sintomas que mais estão associados ao autismo temos:

  • Movimentos corporais estereotipados;
  • Anomalias na emissão, forma e conteúdo da linguagem;
  • Anomalias marcadas na comunicação não verbal;
  • Insistência irracional em seguir rotinas;
  • Interesses ou atividades restritas;
  • Déficits de reciprocidade social ou emocional.

Leia também: Prece espírita: o que é? Sugestões de orações espíritas

Tipos de autismo

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Existem vários níveis de autismo, entre eles temos:

Autismo Clássico

Apresentam problemas acentuados de comunicação, interação social e movimentos repetitivos, carecem de linguagem verbal, muitos apresentam movimentos estereotipados, em alguns casos apresentam deficiência intelectual.

Transtorno Invasivo do Desenvolvimento – Sem Outra Especificação

Também é conhecido como autismo atípico porque nem sempre apresenta todas as características do autismo clássico.

Transtorno Desintegrativo da Infância

A criança se desenvolve e em determinado momento estagna, como uma espécie de retrocesso, perdendo suas habilidades sociais e de comunicação.

Síndrome de Asperger

Pode desenvolver comunicação verbal, manter interesses restritos, muitas vezes têm inteligência acima da média e pode apresentar comportamentos obsessivos.

Lembrando que, conforme mencionado acima, embora possam haver semelhanças, as características de cada pessoa dentro do espectro do autismo variam de pessoa para pessoa.

Leia também: Mediunidade: Tipos, Exemplos, Como Desenvolver e Livros Confiáveis

Autismo na visão espírita

Autismo na visão espírita

Como outras condições, a explicação não será encontrada na vida presente e sim no passado.

A reencarnação nos confronta com os frutos de nossas decisões que geram situações e mudanças físicas na genética das pessoas para que isso sirva de caminho de iluminação para sua própria alma.

Aquele que violasse as leis Divinas, estaria afastado da Divindade e as consequências se apresentam em sua condição física.

Quem por algum motivo foi traumatizado por outro ser humano, este nasceria destituído do convívio social tão necessário para o desenvolvimento da vida cotidiana.

Quebrar as leis naturais descritas no Livro dos Espíritos criaria as condições perispirituais que causaram a condição de autismo.

Como a Espiritualidade explica o autismo?

 

O autismo é apresentado como expiação, prova ou missão.

No caso de se apresentar como expiação, será caracterizado por muitas limitações, as mesmas que terão a ver com o nível de humanidade perdido na última reencarnação, quanto mais apática diante da solidariedade e da compaixão, mais sua alma será comprometida.

No caso de ser uma prova, são apresentados com desafios que irão superar junto com seus familiares ou círculo de amor, aprenderão o verdadeiro significado da abnegação e do amor, reativando os mecanismos de empatia que facilitam a interação com os outros.

Autismo como missão, no livro A Gênese de Allan Kardec nos fala sobre migrações de Espíritos de outros orbes, mais evoluídos, para o auxílio da humanidade. Esses Espíritos ainda não aperfeiçoaram o vínculo com o perispírito, criando uma perturbação que iria ser a síndrome de Asperger.

Leia também: Allan Kardec: Biografia e Informações Confiáveis de Fontes Oficiais

Reencarnação: autismo e vidas passadas

Autismo na visão espírita

Cada ação da nossa vida tem consequências na existência futura, e poderíamos explicar da seguinte forma, se, por exemplo, alguém ligado à saúde, um médico ou enfermeira faz um aborto com vontade de lucrar, na primeira vez que o faz têm dificuldade, pois sua consciência passaria a cobrá-los pelo ato.

Porém nas práticas sucessivas encontrarão menos resistência moral, pela qual entrariam em um processo de dessensibilização ou, em outras palavras, desumanização.

Podemos facilmente desumanizar-nos, quando vamos contra a nossa moral, cada vez que atacamos ao nosso próximo, nos dessensibilizamos – e corremos o risco de perder sistematicamente o sentido mais importante da evolução humana, que é a empatia e a compaixão.

Autismo infantil: o aumento no número de crianças com autismo

Autismo na visão espírita

Com base em dados coletados, o número estimado de casos passou de 1 em cada 2.500 nascimentos em 1990, para 1 em cada 150 na década seguinte.

Já em 2008, foi publicado um dado surpreendente que trouxe à luz a prevalência de 1 criança autista em cada 88.

Quando uma pessoa é diagnosticada no espectro do autismo, a probabilidade de que seu irmão(ã) gêmeo(a)  tenham o mesmo diagnóstico é de 70%.

Quando falamos de irmão(ãs) gêmeos(as), essa probabilidade cai para 35%; diminuindo entre 3 e 14% na segunda criança depois de uma primeira que é autista.

Em outras palavras, pode haver potencialmente uma parte da herança genética no campo do autismo, embora essa visão ainda não possa ser considerada definitiva.

Razão espiritual para o aumento

No livro “A Gênese” de Allan Kardec, no capítulo XI, item 37, fala sobre a emigração e imigração coletivas de Espíritos de um mundo a outro.

A razão para essas imigrações é se misturarem com diferentes civilizações, mantendo seu avanço, são capazes de fazer contribuições importantes para a sociedade.

Para que isso aconteça é necessário preparar novos corpos em ressonância com as necessidades dos Espíritos que iriam reencarnar.

Nesse caso, poderíamos entender que aqueles Espíritos vindos de outros mundos ou universos, ao se encaixarem no aparato físico, nem sempre alcançam a adaptação material total para expressar suas capacidades e, portanto, apresentam dificuldade em expressar a ampla gama de qualidades comunicacionais.

Do ponto de vista da reencarnação, quem se afastasse da sociedade fragilizaria seu desempenho social, a partir da questão 766, mostra que o ser humano é feito para viver em sociedade e progredir nela.

Nas questões 767 e 768 nos fala sobre a importância da cooperação em: O progresso do próximo através da ajuda mútua, e também esclarece que o isolamento brutaliza e enfraquece.

Na questão 774, que se refere aos vínculos familiares, observamos a importância da manutenção dos vínculos familiares para um correto desenvolvimento perispiritual, pois o progresso depende de tudo isso.

Assim, podemos perceber que à Luz do Espiritismo, o rompimento com a sociedade, o rompimento dos laços familiares, fazem com que o egoísmo altere as condições perispirituais, gerando para a próxima vida a dificuldade de interação com seu entorno.

Vemos na “Lei da destruição” na questão 745 que se refere a quem causou uma guerra para se beneficiar, terá que responder por cada morte ao longo de várias vidas.

As lembranças dos horrores que foram causados atormentam ao ponto de fixar uma alienação em que as sensações estão presentes superestimulando os sentidos, conseguindo desviar o foco para outras atividades.

Nesses casos, podemos testemunhar profundos processos obsessivos, pois aqueles que abusaram de seu poder e status intelectual oprimindo seu próximo conquistaram o ódio de muitos.

Os afetados, direcionando suas vibrações mentais, aprisionam os sentidos gerando uma exacerbação no sistema nervoso central, principalmente no sistema límbico e no hipocampo, vão focar suas experiências de dor em quem consideram seu inimigo e a causa de todas as suas dores.

O obcecado, neste caso, interpretará tais manifestações de seu subconsciente e as somatiza na forma de rotinas repetitivas, aversão a cheiros, cores, palavras.

Nesse momento, um novo fenômeno se apresenta, descentrar sua mente de todos aqueles estímulos emanados de seus perseguidores através das estereotipias que lhe dão foco no tempo presente.

Leia também: Planejamento reencarnatório: o que é e como é feito?

A missão dos pais e cuidadores de pessoas com autismo

A missão dos pais e cuidadores de pessoas com autismo

Os pais e cuidadores de pessoas dentro do espectro autista têm uma missão muito importante a cumprir.

Deve-se entender primeiro que, segundo as leis da reencarnação, eles faziam parte do círculo daquele que talvez nesta existência esteja expiando por algum motivo, talvez os pais, naquela época, colaboraram com o desequilíbrio do agora necessitado e hoje, a lei amorosamente os une para o reparo.

Outra das causas é o amor altruísta de um Espírito nobre para outro que vai renascer com uma necessidade específica e por causa de seu amor profundo ele retorna junto com aquele que precisa para dar todo o seu suporte para o desenvolvimento e superação da prova da reencarnação.

Estamos todos unidos pela Lei do amor.

Há tratamento para o autismo? (Tratamento médico e tratamento espiritual)

Autismo na visão espírita

Não há cura para o transtorno do espectro autista, pois não é uma doença, mas uma condição, e não existe um tratamento único para todas as pessoas portadoras de autismo.

O objetivo de qualquer tratamento é maximizar a capacidade dos filhos ou membros da família portadores de autismo para ajudá-los a funcionar por conta própria, reduzindo os sintomas do transtorno do espectro autista e apoiar o desenvolvimento e a aprendizagem.

A intervenção precoce durante os anos pré-escolares pode ajudar a aprender as habilidades fundamentais de conduta, de comunicação e sociais.

Temos diferentes tipos de terapias:

  • Terapias de comportamento e comunicação: Muitos programas abordam a variedade de dificuldades sociais, de linguagem e comportamentais associadas ao transtorno do espectro autista. Alguns programas se concentram na redução de comportamentos problemáticos e no ensino de novas habilidades. Outros se concentram em ensinar as crianças como agir em situações sociais ou como se comunicar melhor com os outros. A análise do comportamento aplicada pode ajudar as crianças a aprender novas habilidades e generalizá-las para várias situações por meio de um sistema de motivação baseado em recompensas.
  • Terapias educativas: Crianças com transtorno do espectro autista costumam responder bem a programas educacionais altamente estruturados. Os programas bem-sucedidos geralmente consistem em um grupo de especialistas e uma variedade de atividades para melhorar as habilidades sociais, a comunicação e o comportamento. Crianças em idade pré-escolar que recebem intervenções comportamentais individualizadas e intensivas geralmente apresentam bom progresso.
  • Terapias familiares: Os pais e outros membros da família podem aprender a brincar e interagir com seus filhos de maneiras que promovam habilidades de interação social, controlem comportamentos problemáticos e ensinem habilidades  e comunicação da vida cotidiana.
  • Outras terapias: Dependendo das necessidades da pessoa portadora de autismo, as seguintes atividades podem ser benéficas: psicoterapia para melhorar as habilidades de comunicação, terapia ocupacional para aprender as atividades da vida diária e fisioterapia para melhorar os movimentos e o equilíbrio. Um psicólogo pode recomendar maneiras de lidar com comportamentos problemáticos.
  • Medicamentos: Nenhum medicamento pode melhorar os sinais básicos do transtorno do espectro autista, mas alguns medicamentos específicos podem ajudar a controlar os sintomas. Por exemplo, certos medicamentos podem ser prescritos se a pessoa portadora de autismo for hiperativa; medicamentos antipsicóticos às vezes são usados ​​para tratar problemas graves de comportamento; e antidepressivos podem ser prescritos para tratar a ansiedade. Todos os profissionais de saúde devem ser mantidos informados sobre os medicamentos ou suplementos que o portador de autismo está tomando, pois alguns medicamentos e suplementos podem interagir e causar efeitos colaterais perigosos.

Em relação aos tratamentos espirituais, a pessoa portadora de autismo pode ser auxiliada por meio de passes, colocando seu nome em listas de vibrações ou reuniões mediúnicas, dando-lhe água fluidificada.

Pode haver casos em que além da condição de autismo, a pessoa seja parte de uma obsessão, nesse caso, as ferramentas citadas acima também podem ser úteis e, em alguns casos, se pode recorrer a uma reunião de desobsessão.

Leia também: Obsessão Espiritual: Sintomas e Tratamento. Como afastar os maus Espíritos?

Inclusão das pessoas com autismo (na vida e nos Centros Espíritas)

Ao pensar sobre a inclusão em termos de autismo, devemos nos fazer algumas perguntas que são essenciais:

  • O que queremos alcançar no processo inclusivo?
  • Qual será a dinâmica da inclusão para a convivência com outras pessoas?
  • A que a pessoa do TEA terá acesso dentro do espaço inclusivo?

É um verdadeiro desafio apresentar um espaço inclusivo para pessoas com TEA, visto que suas características particulares são profundamente diferentes das de outras pessoas fora do espectro autista.

A abordagem inclusiva pode variar muito de acordo com as necessidades de cada grupo social, levando em consideração as dificuldades e níveis de comprometimento que apresentam.

As metas estabelecidas no trabalho inclusivo são de vital importância e podem ser, por exemplo:

  • Necessidade de desenvolvimento de uma linguagem comunicativa.
  • Aprender regras de comportamento.
  • Modificação de rotinas.
  • Tolerância aos estímulos.

Essa lista seria básica para a primeira etapa de inclusão em qualquer espaço no qual a pessoa com TEA seja recebida.

Dentro do aspecto evangelizador das Casas Espíritas que aos poucos estão oferecendo conforto às famílias que convivem com o autismo, devemos destacar a importância do ensino moral do Evangelho segundo o Espiritismo.

A linguagem psicológica das palavras do Mestre Jesus fornece uma linguagem abrangente para qualquer configuração mental, ajudando a ativar a neuroplasticidade.

Não é incomum agora ter conhecimento que, uma pessoa que mantém a fé, seu processo de resiliência física e mental está facilitado.

Leia também: O Centro Espírita

Evangelização espírita infantil para pessoas com autismo

Evangelização espírita infantil para pessoas com autismo

A Casa Espírita é o lar de todas as almas sofredoras, e neste caso deve ser preparada da seguinte forma:

  • Administrar um ambiente cordial, observando a preferência da criança com TEA, em termos de brincadeira ou permanência estática.
  • Um evangelizador estará incluído na atividade que a criança com TEA está desenvolvendo, sem invadir seu espaço ou zona de conforto.
  • Adaptando-se aos interesses da criança com TEA, narrar as diversas parábolas e histórias do Evangelho segundo o Espiritismo ou textos segundo a Doutrina Espírita.
  • Os processos inclusivos são lentos, é importante manter a paciência, a alegria e o amor cada vez que esta lista se repete.

Não existe uma fórmula exata para recomendar tudo o que deve ser feito ou não feito dentro do processo inclusivo. No entanto, com essas pequenas listas podemos iniciar o processo inclusivo.

O autismo vem carregado de amor, tolerância e respeito e, como uma pedra bruta, deve ser descoberto para o bem de todos.

Leia também: Evangelização Espírita Infantil: Como fazer? Aulas e atividades

Vídeos sobre o Autismo e Espiritismo

O que o espiritismo pode nos dizer sobre o autismo? Veja o que o André Marouço diz sobre este assunto:

 

Filhos com Autismo por Divaldo Franco:

 

Conclusão

Podemos concluir que o autismo, assim como qualquer outro distúrbio neurológico ou deficiência são processos de reencarnação e, como tal, têm uma conexão direta com o uso de nossa liberdade de escolha, quanto mais apáticos, indiferentes à vida e ao próximo, mas estaremos caindo a tendência e perturbação que nos leva a perder nossa compreensão empática com o próximo, levando-nos a uma desumanização progressiva.

16 comentários em “Autismo e Espiritismo: qual é a visão espírita sobre o Autismo?”

  1. Agradeço os esclarecimentos a cerca da visão espírita sobre crianças no espectro autista. O texto esclarecedor me ofereceu caminhos para ajudar não somente minha filha asperger mas intermediar nas relações entre os demais membros da família.. Que Jesus na sua bondade infinita abençoe a todos que contribuíram para esses esclarecimentos.

  2. Muito obrigado pela informação clara e cheia de amor.
    Tenho um filho autista, o conteúdo foi bastante esclarecedor.
    Penso que daqui para frente devo continuar a lutar para ser uma pessoa melhor, pois só com muito amor poderei ajudar meu filho.

  3. Precisando desenvolver um estudo sobre o assunto AUTISMO face a uma pergunta específica relacionada ao capítulo 21 do livro Os Mensageiros (André Luiz) psicografado por Francisco Cândido Xavier, pesquisei o assunto, buscando o foco espiritual do tema, e achei este maravilhoso e elucidativo conteúdo publicado neste site.
    Por óbvio, utilizarei os conhecimentos tão fraternalmente ofertados neste belo trabalho.
    Parabéns à equipe! Que o Senhor lhes abençoe e ilumine cada vez mais!
    Votos de Luz e Paz!

  4. Boa noite. Gostaria de saber se uma pessoa autista tem fé. Meu bebê tem 2 anos e 1 mês e apresenta fortes indicativos de autismo. Já estamos passando com neurologista e o mesmo falou que provavelmente este é o diagnóstico.

  5. Tomei conhecimento de uma priminha 2 anos com trastorno me interessei em ajudar espiritualmente vou colocar nome nas correntes e praticar meus conhecimentos orientando os pais para ajudar na aceitação. Obrigada

  6. Maravilhoso, esclarecedor! Tenho um filho autista e sinto que ele passa por prova e eu também. Não é fácil,mas rezo todos os dias para ter forças para aguentar as crises e todos os desafios. Cada dia é um novo desafio, mas também uma nova conquista e uma nova forma de ver o mundo.
    Gratidão e luz para todos!

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